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domingo, 13 de março de 2011

Campanhas contra a Dengue


 Campanha contra Dengue

 2010/2011 é lançada: 



     Atualmente, a Dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Conforme projeção do Ministério da Saúde, com a temporada de chuvas, os riscos de surtos da doença serão ainda maiores em 2010 e 2011. Por isso, a campanha de combate à Dengue, desenvolvida pela Agnelo Pacheco, eleva o tom da comunicação e chama à responsabilidade o conjunto da população brasileira, por meio de um comando bem direto: “Dengue. Se você agir, podemos evitar”.


     A ideia é sensibilizar a sociedade de uma maneira assertiva: “É uma comunicação olho no olho. Percebemos que falar com todo mundo pode significar não falar com ninguém. Por isso escolhemos utilizar o ‘você’, para mostrar as consequências das atitudes de cada cidadão”, afirma Gui Pacheco, diretor da Agnelo Brasília e diretor de criação da campanha.


     O filme de lançamento mostra peças gigantes de dominó, com rostos de pessoas estampados. Uma peça cai sobre a outra, enquanto o locutor fala dos números alarmantes da doença que derruba os brasileiros. Um apresentador interrompe o efeito dominó e afirma que podemos evitar a dengue, mobilizando a população.


     Os filmes de prevenção trabalham na linha de depoimentos. “Histórias que poderiam acontecer com qualquer um sensibilizam mais”, comenta Gui. As peças gráficas valorizam bem o selo-conceito da campanha, que tem um enxoval completo de peças de mídia e não mídia, além de peças dirigidas a segmentos específicos e a uma vasta rede de parceiros.




 Tire suas Dúvidas

     Como a chegada mais uma vez do verão, mais uma vez vamos ficar atentos, e iniciar a Campanha Contra Dengue 2011.
     Com o intuito de contribuir com essa ação, o Blog Mistura de Ideias irá divulgar algumas dúvidas sobre a dengue e seu mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Abaixo você encontrará uma série de perguntas e respostas que vão lhe auxiliar na prevenção dessa doença que tem matado centenas de pessoas em nosso país.



Sobre o Mosquito da Dengue

     A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma frequentar o domicílio como o Aedes aegypti.


     O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.



Como a Dengue é Transmitida

     A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes / aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali.



Ambiente ideal para a propagação

 do Mosquito da Dengue

     As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.



Dengue hemorrágica

Requer atenção redobrada da população


Larvas do Aedes aegypt
larvas do aedes aegypti

BELO HORIZONTE (08/02/11)
     Não é apenas quem já teve dengue clássica que corre o risco de contrair a dengue hemorrágica. É um mito a crença de que a primeira infecção por dengue será sempre benigna e que qualquer infecção secundária evoluirá com gravidade. Há, sim, uma maior probabilidade de incidência da forma hemorrágica nos casos de reinfecção. Entretanto, a dengue clássica pode se associar a outros fatores gerando complicações do quadro clínico e, inclusive, a evolução para a dengue hemorrágica.
     Entre os fatores de risco está a coexistência de doenças crônicas, como diabetes mellitus, calogenoses, asma brônquica, hipertensão arterial, presença de anticorpos contra a dengue de uma infecção anterior, idade inferior a 15 anos e resposta individual específica.
     “Muita gente acredita que a febre da dengue é um incômodo que passa com o tempo, que somente quem já teve a doença deve se preocupar. Isso é um erro. Todos os pacientes devem receber atenção médica e orientação para identificar sinais de alerta, mantendo-se em observação durante o período febril”, explicou a médica e consultora de normatização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Adriana Mafra.



A doença
    
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, infectado pelo vírus. Ela pode se apresentar nas seguintes formas: dengue clássica, dengue hemorrágica e dengue com complicações.


     Geralmente, a doença inicia-se de forma repentina e dura de dois a sete dias. A pessoa infectada tem febre alta (acima de 38,5°C), associada a pelo menos dois sintomas, como dores de cabeça, cansaço, dor no corpo e nas articulações, dor atrás do olho (retrorbitária), falta de apetite, indisposição, enjoos, vômitos e manchas vermelhas na pele.
     As manifestações hemorrágicas podem ocorrer após o terceiro ou quarto dia da doença, quando surgem sangramentos nasais, gengivais, urinários, gastrointestinais ou alterações menstruais. Para ser considerada dengue hemorrágica, é necessário que ocorram sangramentos associados à diminuição da dosagem de plaquetas (menor que 100 mil/mm³), aumento da permeabilidade capilar, elevação do hematócrito em 20% e hipoalbuminemia ou derrame pleural ou ascite.



Sinais de alerta
    
O cuidado com a dengue hemorrágica deve ser redobrado, pois é uma manifestação mais perigosa da doença e a mortalidade chega a aproximadamente 3%. A recomendação é que a partir dos primeiros sintomas, a pessoa procure o serviço médico. É o profissional de saúde quem deverá decidir sobre a melhor forma de tratamento.
     Adriana esclarece, ainda, que a mortalidade pela doença vai depender do tratamento precoce e adequado. Segundo ela, quanto mais rápido a pessoa procurar os serviços de saúde, mais chances existem da doença evoluir sem complicações. É necessário, portanto, estar atento aos sinais da forma mais grave da doença.
     “A dengue tem tratamento. É certo que não existe medicamento específico contra o vírus, mas o diagnóstico preciso, o reconhecimento dos sinais de alerta, entre outros, pode impedir complicações sérias. Portanto, a análise clínica é fundamental para a evolução favorável da doença. E é importante que a hidratação seja iniciada antes mesmo da avaliação médica”, informou.



Dengue em números

     No ano passado, as notificações de dengue aumentaram mais de 300% em Minas Gerais. Em 2009, foram registrados 83.193 casos, já em 2010, mais de 260 mil notificações. Também foram notificados 180 casos de febre hemorrágica da dengue e confirmados 36 óbitos. Já os óbitos confirmados por dengue com complicação totalizam 68 casos em um total de 1.157 casos.
     Em 2011, até fevereiro, 4.828 casos já foram registrados no Estado. Para conter o avanço da epidemia, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais criou, no ano passado, a Força Tarefa de Combate à Dengue.
     Atuando nas áreas da Assistência, Comunicação e Epidemiologia, a Força Tarefa tem como arma as ações de mobilização social para eliminar os possíveis focos de proliferação do vetor da dengue, a princípio, em 21 municípios mineiros com elevado índice de infestação e de notificação.
     A Força Tarefa é formada por 432 pessoas, sendo 200 soldados do Exército, 40 da Aeronáutica e 192 agentes de saúde. Elas realizam uma varredura nas áreas consideradas de risco, visitando casas, percorrendo lojas comerciais e lotes baldios para eliminar os possíveis focos do mosquito. Além disso, a Força Tarefa conta com dez ônibus para dar suporte às equipes de trabalho, 70 carros fumacê, 600 bombas costais, nove caminhões (Dengue Móvel) e 20 Dengômetros.



Luciane Rosa de Oliveira Dias 

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